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vizinho das nuvens

ENTRA E BEBE UM CAFÉ DE POESIA

vizinho das nuvens

ENTRA E BEBE UM CAFÉ DE POESIA

Exibes perante mim...

Fevereiro 11, 2013

poesianunorita

Exibes perante mim uma nódoa negra sentimental,

como se fosse coisa só tua,

como se fosse um troféu mental. 

Tão latente mas tão patente, 

que nem é preciso um registo 

ou lente de aumento 

para ver de onde vem esse teu mal. 

 

Insistes  perante mim numa ilusão monumental, 

como se fosse coisa tua, 

como se fosse algo pessoal. 

Tão crescente, tão demente, 

almejando querer ser bem-visto 

num futuro advento

da nódoa negra fundamental.

As frases que foram ditas...

Fevereiro 08, 2013

poesianunorita


As frases que foram ditas

repetidas, sentidas, escritas,

ficaram fixas na memória

e passaram a ser da história,

de nós dois.

 

Duas simples palavras bastaram,

solenes, perenes, ecoaram

nas paredes dos corações

confirmando as acções

feitas por nós dois.

 

Levadas pelo vento que soprou,

encantado, gelado, com elas dançou

brincou e agradecido as levou

ao jardim da graça

de nós dois.

Persigo um pensamento

Fevereiro 06, 2013

poesianunorita


Persigo um pensamento
pelas vielas onde eles se escondem,
com a rede da razão numa mão e a outra a encher-se de espanto.
Sempre que passam persisto na perseguição,
mas apanho apenas algumas letras espaçadas, palavras soltas.


E por vezes a pele seca de frases incompletas, lá, nos becos esconsos onde o pensamento mudou de pele, mudou de rumo,
esquivando-se das minhas armadilhas, das minhas vâs tentativas 
para o prender.
Persigo um pensamento na cadeira do barbeiro
e no caminho de casa,
quase apanhando a sua linha dourada.

Aqueles que eu mais desejo prender
são os mais esquivos
cheios de artimanhas e volteios
fintas e maranhos.

Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=219362#ixzz2K89ogOMH 
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

A primeira folha que caiu...

Novembro 22, 2011

poesianunorita

 

A primeira folha que caiu, 

flutuou suavemente até ao chão.

Logo outras lhe seguiram a queda,

ficando o soalho da sala cheio destas folhas

verdes douradas.

Pairavam um momento antes de atingirem o chão

com um ruído leve e abafado.

Visto do sofá este espectáculo parecia uma

queda de neve dourada, constante,

até que ficou tudo coberto,

móveis, televisão, sofá, mesa, eu.

O cheiro a folhas secas tocadas pelo orvalho

evolava-se e invadia-me por completo,

deixando na boca um gosto a terra.

Levantei-me e fui atirar as folhas,

que estalavam sob os meus pés,

ao ar, enquanto ria lepidamente.

 

É bom ter a casa cheia de Outono...

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