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Junho 18, 2013
poesianunorita
Nada espero, Tudo alcanço.
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Junho 18, 2013
poesianunorita
Nada espero, Tudo alcanço.
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Junho 01, 2013
poesianunorita
Morri-o...
mas ele seguiu-me e estacionou o seu corpo na minha rua...
Vigilante, Expectante
pelo momento certo de
ressuscitar-me
Março 20, 2013
poesianunorita
Aborrecida tarde que tarda em passar.
Tarda tanto que me está a enjoar.
Tenho tempo de sobra para pensar
e talvez seja esse o problema
desta tarde que tarda em passar.
Penso tanto e em tudo que começo a delirar.
Tenho a tentação de me deixar afundar.
E essa tendência tende a se enroscar
nesta tentativa de um poema
sobre esta tarde que tarda em passar.
Fevereiro 16, 2013
poesianunorita
Para onde foi o Mar
que nem arroio já é,
e me deixou seco
esgravatando seixos da inspiração?
Para onde foi o Sol
que nem brilho tem,
buraco negro sugador de toda inspiração?
Para onde foram as Mãos
que não param de tremer
como rochedos quebrados em areias salgadas?
Para onde fui nublado
que nem Mar, Sol ou Mãos vejo,
sem pinga de tinta
no sangue da inspiração?
Fevereiro 15, 2013
poesianunorita
Em punhetas deitadas ao rio...
Momentos antes, de caneta erecta na mão
pensei que era o Tempo
e a tinta gotejou vigorosa sobre
coisas que eu sei mas não quero dizer.
Depois vi que o tempo não era meu para dizer
E agora forço a nota em pontapés de bicicleta
enrolados numa bola de letras que erra
o alvo perante o espanto do público,
quebro o pé às rimas que se recusam a violar
a minha privacidade e forço-as ao alfinete de peito calão,
faço recomendações de duvidosa utilidade
a criaturas de má vida e perpetuo-me
numa rede de tantos outros iguais a mim
em eternas menarcas adiadas
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