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vizinho das nuvens

ENTRA E BEBE UM CAFÉ DE POESIA

vizinho das nuvens

ENTRA E BEBE UM CAFÉ DE POESIA

Para onde foi...

Fevereiro 16, 2013

poesianunorita

Para onde foi o Mar 

que nem arroio já é, 

e me deixou seco 

esgravatando seixos da inspiração? 

 

Para onde foi o Sol 

que nem brilho tem, 

buraco negro sugador de toda inspiração? 

 

Para onde foram as Mãos 

que não param de tremer 

como rochedos quebrados em areias salgadas? 

 

Para onde fui nublado 

que nem Mar, Sol ou Mãos vejo, 

sem pinga de tinta 

no sangue da inspiração? 

 

 

Mais um dia em que a palavra se perdeu II

Fevereiro 15, 2013

poesianunorita

Mais um dia em que a palavra se perdeu

Em punhetas deitadas ao rio...

Momentos antes, de caneta erecta na mão

pensei que era o Tempo

e a tinta gotejou vigorosa sobre

coisas que eu sei mas não quero dizer.

Depois vi que o tempo não era meu para dizer

 

E agora forço a nota em pontapés de bicicleta

enrolados numa bola de letras que erra

o alvo perante o espanto do público,

quebro o pé às rimas que se recusam a violar

a minha privacidade e forço-as ao alfinete de peito calão,

faço recomendações de duvidosa utilidade

a criaturas de má vida e perpetuo-me

numa rede de tantos outros iguais a mim

em eternas menarcas adiadas

Exibes perante mim...

Fevereiro 11, 2013

poesianunorita

Exibes perante mim uma nódoa negra sentimental,

como se fosse coisa só tua,

como se fosse um troféu mental. 

Tão latente mas tão patente, 

que nem é preciso um registo 

ou lente de aumento 

para ver de onde vem esse teu mal. 

 

Insistes  perante mim numa ilusão monumental, 

como se fosse coisa tua, 

como se fosse algo pessoal. 

Tão crescente, tão demente, 

almejando querer ser bem-visto 

num futuro advento

da nódoa negra fundamental.

As frases que foram ditas...

Fevereiro 08, 2013

poesianunorita


As frases que foram ditas

repetidas, sentidas, escritas,

ficaram fixas na memória

e passaram a ser da história,

de nós dois.

 

Duas simples palavras bastaram,

solenes, perenes, ecoaram

nas paredes dos corações

confirmando as acções

feitas por nós dois.

 

Levadas pelo vento que soprou,

encantado, gelado, com elas dançou

brincou e agradecido as levou

ao jardim da graça

de nós dois.

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