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Junho 18, 2013
poesianunorita
Nada espero, Tudo alcanço.
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Junho 18, 2013
poesianunorita
Nada espero, Tudo alcanço.
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Março 21, 2013
poesianunorita
Amo-te com a serenidade de um rio.
Mas por vezes sinto-te a escapar como areia pelos dedos.
Os teus olhos embarcam em viagens para onde não fui convidado,
lugares só teus, para os quais não forneces bilhete
e para onde precisas de ir,
só Tu.
Mas regressas, regressas sempre.
Minha vida, minha pele.
Sem ti não sei ser Eu, seria outro.
Ainda não compreendi ao que vim mas contigo sou Eu e não outro
e quero ser Eu e não outro.
Se é exagero amar-te então deixa-me ser exagerado.
Se é exagero querer ser Eu e não outro,
por favor, deixa-me ser Eu.
Junto de ti.
Regressas sempre, bem sei.
Aguardo.
Mas receio…
Março 20, 2013
poesianunorita
Aborrecida tarde que tarda em passar.
Tarda tanto que me está a enjoar.
Tenho tempo de sobra para pensar
e talvez seja esse o problema
desta tarde que tarda em passar.
Penso tanto e em tudo que começo a delirar.
Tenho a tentação de me deixar afundar.
E essa tendência tende a se enroscar
nesta tentativa de um poema
sobre esta tarde que tarda em passar.
Fevereiro 24, 2013
poesianunorita
Estou nu...
sem máscara e sem par,
sem terra para me ligar,
enrugado, roxo e curvado
que não sei se morro ou se nasço
e entre o nascer e o morrer está a poesia
Estou nu...
sem identidades ou mentiras,
sem falsidades ou intrigas
simplesmente nu...
com as minhas cicatrizes, arranhões,
nódoas negras e contusões...
marcas registadas, códigos de barras.
e entre o cair e o levantar está a poesia
Estou nu
em pêlos e pele creme
segurando um sexo que treme
com secreções a pesarem em mim,
qual tela em branco, mar sem fim,
despido das opacas camadas de roupa
que tanto se curvam no meu guarda-roupa.
Nu mas vivo.
Nu mas EU
NU no céu
Fevereiro 15, 2013
poesianunorita
Em punhetas deitadas ao rio...
Momentos antes, de caneta erecta na mão
pensei que era o Tempo
e a tinta gotejou vigorosa sobre
coisas que eu sei mas não quero dizer.
Depois vi que o tempo não era meu para dizer
E agora forço a nota em pontapés de bicicleta
enrolados numa bola de letras que erra
o alvo perante o espanto do público,
quebro o pé às rimas que se recusam a violar
a minha privacidade e forço-as ao alfinete de peito calão,
faço recomendações de duvidosa utilidade
a criaturas de má vida e perpetuo-me
numa rede de tantos outros iguais a mim
em eternas menarcas adiadas
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